Dedicamos este texto a todos que lutam pela sobrevivência da família (Instituição Divina), que atualmente vem sofrendo inúmeros bombardeios, por aqueles que não obedecem aos planos de Deus. Esperamos transmitir a certeza de estarmos no caminho certo, tendo Jesus Cristo como guia.
Apresentamos aqui duas famílias distintas. Uma iniciou a construção familiar há mais de cinquenta anos e a outra há apenas um mês. As duas famílias são exemplos e testemunho de que o matrimônio é e sempre será um dom especial instituído por Deus.
Em 1965, o então jovem casal Maria Aparecida de Souza e Lourival Alves de Souza, dava inicio a sua família. Os dois do interior de São Paulo, porém se conheceram no Paraná, ouviram o chamado para o matrimônio, dando início, ou melhor, continuidade ao sonho de Deus, com a construção da família. Sempre tementes a Deus, edificou sua família sustentados na Palavra e com os valores que regem um lar (oração, diálogo, dedicação, compreensão, paciência, sabedoria, e o principal, amor verdadeiro).
O casal tem quatro filhos, sendo um adotado e sete netos, lembra dona Aparecida e seu Lourival, com o coração apertado por não ter notícias do filho adotado há mais de dezesseis anos, porém sem perder a esperança.
Confira alguns relatos do casal que completou 50 anos de casados (dia 24 de julho) e aprendam com eles, o que é preciso para se constituir uma família:
“Tudo que vamos fazer, primeiro pedimos orientações ao Espírito Santo. Não sei se somos exemplos para as outras famílias, mas vejo que a nossa família é quase perfeita, porque perfeito mesmo só Deus. Nossa maior alegria e ver os frutos de nossa união, que são os nossos filhos e netos seguindo os caminhos de Deus. Lutamos juntos, somos defensores da família. A família foi, e é um dos maiores presentes de Deus para nós. Para isso é necessário muita oração, pois se não for pela oração, nada se consegue”.
Para o senhor Lourival, muitos jovens de hoje se casam más querem ter uma vida de solteiro, por isso a união não dá certo. Já para dona Aparecida os casais de hoje se casam primeiro para namorar depois, se referindo à forma errada com que as pessoas iniciam a vida a dois, nos dias de hoje. Ainda de acordo com eles, falta compreensão do que é verdadeiramente o casamento. Muitos casais banalizam o matrimônio, parece que se casam mais por aparência, pois falar eu te amo é fácil, agora viver sem amar verdadeiramente é outra coisa.
O casal comentou ainda,que já passou por várias dificuldades, mas como sempre entregaram a Deus os seus problemas, tudo foi superado. Hoje eles só têm a agradecer, por Deus ter lhes dado uma família abençoada, reforçou sorridente dona Aparecida que mesmo após 50 anos de casados, ainda recebe café na cama.
Outro casal que vale apena citar como exemplo, é a Vanlucy Oliveira e Diógenes Ferreira, que também disseram Sim aos planos de Deus, contraindo matrimônio a pouco mais de um mês.
A história de Vanlucy e Diógenes, já começou no lugar e no dia certo. Os dois se conheceram na paróquia São José, em um dos acampamentos de carnaval, promovido pelo grupo de jovens Ágape, em 12 de junho de 2011, exatamente no dia dos namorados. Esse foi o primeiro indício que tudo já havia sido providência divina.Que bom seria se todos os casais de hoje se conhecessem dessa forma, não haveria tantas famílias destruídas, sem rumo, doentes pela falta do principal que é Deus em seus relacionamentos.
“Trabalhávamos na equipe de compras e finanças do grupo Ágape. Éramos conhecidos como a dupla dinâmica, muito amigos. Conversávamos de tudo, saíamos para lanchar… Até que um dia passamos a nos ver de forma diferente, com muito carinho e amor. Ficamos noivos por sete meses. Vivemos esse tempo de muita união, sempre buscando a Deus por meio da oração. Organizamos o nosso lar e o nosso casamento juntos, com muita parceria, cumplicidade e apoio/convívio da família”, comenta Vanlucy.
O casal Vanlucy e Diógenes deixa uma receita infalível para os casais que estão iniciando a vida a dois: “Coloquem Deus no centro e na frente de tudo. Só assim podemos ter uma relação saudável e de respeito um com o outro”.