Ser Diácono

O rito da ordenação do diácono prevê a promessa de obediência ao Bispo: “Prometes obediência a mim e aos meus sucessores?” (pontifical romano)

O diácono, prometendo obediência ao bispo, assume como modelo Jesus, obediente por excelência (cf. Fil2,5-11), tomando-o como exemplo de obediência na audição (cf. Heb10,5ss; Jo4,34) e na disponibilidade radical (cf. Lc9,54ss; 10,1ss).

Por isso, ele compromete-se, antes de mais, com Deus a agir em plena conformidade à vontade do Pai; ao mesmo tempo compromete-se também com a Igreja, que tem necessidade de pessoas plenamente disponíveis.

“O que fosse dominado por uma mentalidade de contestação, ou de oposição à autoridade, não poderia exercer adequadamente as funções diaconais. O diaconado não pode ser conferido senão aos que creem no valor da missão pastoral do bispo e do presbítero e à assistência do Espírito Santo que os guia na sua atividade e nas suas decisões. Em especial é necessário repetir que o diácono deve “professar ao bispo reverência e obediência”… O serviço do diácono dirige-se portanto à própria comunidade cristã e a toda Igreja, à qual não pode deixar de ter uma grande ligação, em virtude da sua missão e da instituição divina” (Beato João Paulo II).

Esta visão da obediência predispõe ao acolhimento das especificações concretas da obrigação assumida pelo diácono com a promessa feita na ordenação, segundo o que está previsto pela lei da Igreja: “Os clérigos, se não estão dispensados por um impedimento legítimo, são obrigados a aceitar e a realizar fielmente a missão que lhes foi confiada pelo ordinário próprio” (C.I.C, cân. 174, §2.

Caros irmãos não tenho a pretensão de julgar e/ou condenar ninguém, o meu objetivo é tentar nos alertar para alguns compromissos assumidos por cada um de nós durante o período formativo e na nossa ordenação diaconal, para podermos assim realizar a nossa missão que é confiado por Deus com maior objetividade e dedicação.

Um abraço fraterno, tenham uma boa semana, fiquem com Deus!

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