A Arquidiocese de Palmas deu início à Quaresma e à Campanha da Fraternidade 2025 com uma missa solene na Casa de Maria, no dia 5 de março. A celebração, presidida por Dom Pedro Brito Guimarães, contou com a concelebração do Pe. Eduardo Zanon, reitor da Casa de Maria, e dos padres do Seminário Interdiocesano e Propedêutico, Pe. Lucas e Pe. Pedro, respectivamente, além da presença dos seminaristas e diáconos.

Durante a missa, os fiéis tiveram a oportunidade de contemplar o Tijolo da Porta Santa, uma relíquia proveniente da Basílica de São Pedro, em Roma. O tijolo, remanescente do Jubileu da Misericórdia de 2017, foi concedido à Arquidiocese de Palmas como um símbolo da misericórdia divina e um convite à esperança, em preparação para o Jubileu da Esperança.
Em sua homilia, Dom Pedro destacou a importância da Campanha da Fraternidade, fruto do ministério do Papa Francisco, e a relevância do tema “Ecologia integral” para os dias atuais. Ele ressaltou que os problemas socioambientais afetam a todos e que a conversão ecológica é uma missão coletiva.
Dom Pedro também enfatizou que a Quaresma é uma “viagem de retorno para Deus”, conforme definido pelo Papa Francisco, e convidou os fiéis a se abrirem à ação divina em suas vidas. Ele citou a Segunda Leitura da Liturgia da Quarta-feira de Cinzas 2025, em que São Paulo se dirige aos Coríntios como “embaixadores de Deus” (cf. 2Cor 5,20), e afirmou: “Deus quer entrar na sua vida. Deus não quer pedaços nossos. Ele quer nosso coração, nossa santidade e a nossa prática cristã”.
A celebração foi encerrada com a entrada da imagem de Maria e a oração da novena em honra a Nossa Senhora Desatadora dos Nós, um momento de profunda devoção e entrega a Mãe de Deus.
O Tijolo da Porta Santa:
A tradição da Porta Santa remonta ao ano de 1500 e a abertura da Porta Santa é um rito que simboliza a passagem de um período de pecado para um período de graça. Durante os Anos Santos Jubilares, o Papa abre a Porta Santa na Basílica de São Pedro, concedendo indulgências aos fiéis que a atravessam. Ao final do Jubileu, a Porta é murada novamente, e os tijolos utilizados no fechamento são preservados como relíquias que serão desmontadas no próximo Jubileu. O Tijolo da Porta Santa recebido pela Arquidiocese de Palmas é um símbolo poderoso da misericórdia e da esperança, um tempo de graça e reconciliação. Ao receber este tijolo durante o Jubileu da Esperança 2025, a Arquidiocese de Palmas é convidada a ser um sinal da misericórdia de Deus no mundo, especialmente em um momento em que a esperança se faz tão necessária.

















