Dezembro Vermelho: Pastoral da Aids realiza ações

O mês é dedicado à luta na prevenção ao HIV/Aids e outras ISTs

 

Em razão do mês de combate à Aids/HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a Pastoral da Aids da Arquidiocese de Palmas realiza ações de conscientização no estado. No Tocantins, a Pastoral está ativa há cerca de 20 anos, hoje presente em Colinas, Araguaína e Palmas, realizando atendimento à famílias e agindo nos grupos de maior incidência da doença.

Apesar de estar ativa o ano inteiro, a Pastoral da Aids intensifica suas atividades no mês de dezembro, realizando palestras em escolas, conversando sobre o assunto em oportunidades cedidas durante missas e outras ocasiões que possam ser usadas para conscientizar, como explica o Coordenador Arquidiocesano da Pastoral da Aids, Manoel Cardoso. “A Aids não tem preconceito. Ela está dentro da Igreja e está fora. Está no jovem, na família e no idoso e é uma doença que a imprensa pouco divulga. Hoje Araguaína e Palmas são onde mais têm casos, principalmente entre jovens que convivem com o vírus, e o trabalho da pastoral é atuar nesses meios”, comenta Manoel.

Como parte da programação do Dezembro Vermelho, agentes da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Palmas participaram do X Seminário Nacional de Incidência Política, dos dias 9 a 11 de dezembro, em Porto Alegre-RS. Com o tema “Capacitar Lideranças para superar as desigualdades”, o evento foi realizado com o apoio do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, com o objetivo de capacitar coordenadores da Pastoral da Aids dos 20 estados em que atuam.

Representando a Arquidiocese de Palmas, estiveram presentes o coordenador arquidiocesano da Pastoral, Manoel Cardoso, o coordenador de Colinas, o coordenador de Araguaína, assim como a coordenação de Palmas, recebendo formação no encontro anual, que agora pode ser replicado em sua região. “Foi muito proveitoso. Esse seminário mostrou onde devemos atuar, junto ao Conselho de Saúde, Conselho da Mulher, Conselho do Idoso. É uma pastoral com uma frente muito ampla, que não trata apenas do HIV, mas também da família, dos jovens, do idoso, atuando dentro e fora da Igreja”, explica o coordenador arquidiocesano.

A Pastoral da Aids vai de encontro ao caído que, muitas vezes, sofre preconceito dentro da própria casa e não recebe o devido apoio. “É um trabalho de formiguinha”, como comenta Manoel, mas que, com o apoio dos conselhos locais assim como órgãos municipais, consegue conscientizar e acolher quem precisa enfrentar a doença.

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